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MOSTEIRO DE SÃO GONÇALO DE AMARANTE - AMARANTE - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Mosteiro de São Gonçalo de Amarante, está situado junto à Ponte de Amarante, no centro da Cidade de Amarante, Distrito do Porto, Portugal. Monumento Religioso de grande envergadura que guarda os restos mortais de S. Gonçalo numa das secções do Mosteiro em urna com a sua figura esculpida. Como era um santo casamenteiro, sobretudo de mulheres mais velhas, foi entretanto criado um doce com forma fálica como símbolo da fertilidade.


        GASTRONOMIA:
Certificação CPF  "Tasca do Adérito"
Na gastronomia destaque para os rojões, para o cabrito, para a vitela assada, e para a inevitável francesinha, muito apreciada no Norte de Portugal mais própriamente no Grande Porto. E para acompanhar, o verde branco característico da região.


Estivemos na "Tasca do Adérito" nas provas gastronómicas, e certificamos com Estrela de Excelência - CPF Portugal "Restaurante Recomendado" pode ser verificado na reportagem dedicada ao Distrito do Porto com etiqueta "Amarante". Verifique o link.
Aqui tivemos uma sessão de guitarra Amarantina que nos deliciou noite dentro:


              HISTÓRIA:
S. Gonçalo tem honras de Padroeiro de Amarante e a sua memória é festejada em duas ocasiões no ano: a 10 de janeiro data do seu falecimento e no primeiro fim de semana de junho, com as grandiosas festas da cidade.

Oriundo da nobre família dos Pereira, Gonçalo nasceu no Paço de Arriconha, freguesia do Divino Salvador de Tagilde – Vizela, por volta de 1187 e herda de seus pais a nobreza no sangue e a grandeza na Fé.

É educado nos bons princípios cristãos e, quando atinge a mocidade, opta pela vida eclesiástica, estudando as primeiras letras, crê-se, no mosteiro beneditino de Santa Maria de Pombeiro de Ribavizela, Felgueiras, prosseguido estudos no Paço Arcebispal de Braga, onde viria a ser ordenado sacerdote. Foi-lhe confiada a paróquia de S. Paio de Vizela, tornando-se, em data incerta, cónego de Santa Maria da Oliveira (Colegiada de Guimarães). Não satisfeito com a vida paroquial e ardendo no desejo de conhecer os lugares mais Santos do Cristianismo, decide encetar uma longa peregrinação a Roma, para estar junto dos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, seguindo, depois, para a Palestina.

Após catorze anos, Gonçalo regressa à sua paróquia de S. Paio de Vizela que, durante a sua ausência, fora dirigida por um sobrinho que, o não reconhecendo, o expulsa de casa. Desiludido com a vida opulenta e faustosa do seu substituto e deparando-se com o desrespeito aos ensinamentos e à humildade cristã, decide abandonar a vida paroquial e opta por um modus vivendi mais contemplativo, eremítico e evangelizador. Embevecido neste espírito, toma o hábito da Ordem de S. Domingos.


Foi através desta nova forma de vida que chegou ao vale do Tâmega. Deparando-se com uma ermida arruinada dedicada a Nossa Senhora da Assunção, localizada num local ermo, junto ao rio e nas imediações de uma ponte devoluta, aí se instala e recupera o velho templo. Calcorreando as povoações do vale do Tâmega e da Serra do Marão, Frei Gonçalo, acompanhado por um irmão espiritual, frei Lourenço Mendes, evangeliza e abençoa uniões matrimoniais, apoia e protege os mais desfavorecidos e realiza alguns prodígios, que lhe vão conferindo aura de santidade. No decorrer destas ações pastorais, depara-se com as dificuldades e com o perigo que os seus fiéis corriam ao aventurarem-se a atravessar o rio, principalmente nas alturas em que este se apresentava mais caudaloso e, na falta de alternativas, decide empreender, ele próprio, o restauro ou a reedificação da velha ponte romana, nos idos de 1250.


Para a sua reconstrução terá contado com a participação de todos, desde os mais abastados que contribuíram com alguns numerários e matéria-prima e os mais pobres que, com o seu esforço, executaram a obra. Consta que o arquiteto fora o próprio santo. A ponte medieval haveria de perdurar até ao dia 10 de fevereiro de 1763, altura em que sucumbe face à turbulência das águas do Tâmega, durante uma cheia, desmoronando-se por completo, tendo apenas sobrevivido o cruzeiro biface de Nossa Senhora da Ponte.



Após a construção da ponte e do restabelecimento do tráfego, o frade dominicano continuou com a sua vida de pregador até ao dia da sua morte, ocorrida a 10 de janeiro de 1259.
A partir de então, muitos foram aqueles que acorreram ao seu túmulo, instalado na mesma ermida onde residiu para, junto aos seus restos mortais, pedirem ou agradecerem a sua intercessão.
Em 1540, D. João III manda construir, no lugar da velha ermida medieval, um convento que entrega aos frades pregadores de S. Domingos, Ordem à qual o Santo estava vinculado.

No dia 16 de setembro de 1561, Gonçalo de Amarante é beatificado pelo papa Pio IV e, algum tempo depois, já no reinado de D. Filipe I de Portugal (II de Espanha), inicia-se o seu processo de canonização, que acaba por ficar sem efeito.
O Papa Clemente X, em 1671, estende o ofício da sua festa litúrgica a toda a Ordem Dominicana, que é celebrada no dia do seu falecimento, a 10 de Janeiro.
Daí para cá o seu culto jamais parou de se difundir e propagar em Portugal e nos países lusófonos, destacando-se o Brasil, onde várias localidades o têm por padroeiro.
Fonte: www.cm-amarante.pt

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AMARANTE - PORTO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Amarante não é só a Ponte! O maior Ex-Libbris da cidade é sem dúvida o Convento e a Igreja de S. Gonçalo. O seu espólio interior é digno de se ver.  Existe junto à GNR um pequeno parque de estacionamento que não sendo em horas proibidas, arranja-se com alguma facilidade estacionamento para a autocaravana,  para uma visita ao Mosteiro, e à  famosa Ponte de Amarante que fica logo ali a poucos metros da praça.



                  HISTÓRIA

Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exactidão o nome dos seus fundadores. Dá-se como certo, porém, que a urbe ganhou importância e visibilidade com a chegada de S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde-Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. Em tempos não muito longínquos, o concelho de Amarante pertencia administrativamente à província do Minho, fazendo fronteira com os concelhos de Celorico de Basto (N), Gestaço (E), Gouveia (S) e Santa Cruz de Riba Tâmega (O). Com as reformas administrativas liberais do séc. XIX desapareceram os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias.
Desde então o concelho estende-se por uma área de 301,5 quilómetros quadrados, a que correspondem, hoje, 40 freguesias, 18 ao longo da margem direita do rio Tâmega e 22 da margem esquerda, ocupando uma posição de destaque na região do Douro-Tâmega. Tem uma população de 59 638 habitantes e uma densidade populacional de 197,8 habitantes por quilómetro quadrado. Rico em termos paisagísticos, para o que contribuem decisivamente as serras do Marão e Aboboreira e o rio Tâmega, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentos.

No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar. As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim de semana de Junho.


O feriado municipal tem lugar a 8 de Julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã. Amarante tem o seu destino indissociavelmente ligado ao rio Tâmega e às serras do Marão e da Aboboreira: à natureza, numa palavra. É por isso que ali constantemente se sente um apelo às actividades de ar livre e de manutenção física, como o montanhismo, a canoagem, o parapente, os passeios em guigas (designação de uma pequena embarcação de fabrico local) e gaivotas, a pesca, a caça, a natação, o golfe, o campismo, a fruição das praias fluviais e do parque aquático.
O Tâmega foi muitas vezes um rio impetuoso, que extravasou das margens e alagou ruas da cidade: ainda hoje há lápides que recordam esses arrojos. Por outro lado, situado como está numa região madeireira, serviu muitas vezes para transporte rápido e barato de troncos de árvores que as serrações a jusante trabalhavam. Hoje seduz-nos mais pelo bucolismo das suas margens bordejadas a salgueiros e amieiros, de uma ou outra lavadeira, dos seus acidentes - golas, penedos, canais, ínsuas, areais - que mantêm nos seus nomes a referência às actividades humanas a que deram azo. A sua frescura comunica-se à cidade e convida aos passeios nas suas margens e aos desportos de água. As serras, por sua parte, dão o enquadramento telúrico. Também elas se prestam a longos passeios a pé. A observação da flora é outro dos seus encantos. E a fruição dos tons das flores silvestres: os amarelos - todos diferentes! - de mimosas, giestas, tojos e carquejas, ou as mil tonalidades entre o rosa e o roxo das urzes.
Fonte: www.cm-amarante.pt

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IGREJA ROMÂNICA DE GONDAR - AMARANTE











Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja Românica de Gondar pertence ao Município de Amarante. Esteve bastante degradado até há alguns anos atrás, estando actualmente restaurado e aberto ao público.Pertenceu ao mosteiro beneditino,das irmãs Bentas fundado por volta do século XII em honra de Santa Maria. No século XIV torna-se igreja paroquial estando classificado como monumento Nacional. Alí bem perto existem outros pontos de interesse, como o trilho da Aldeia (PR's),conhecida como a Rota do Marancinho, o Pelourinho e o Lagar Mouro, bem como a praia fluvial de Larim em Gondar.

             HISTÓRIA:
A Igreja Velha de Gondar ou também conhecida como Mosteiro de Gondar é de facto o que resta de um mosteiro beneditino, fundado por volta do século XII em honra de Santa Maria. No século XIV torna-se igreja paroquial. Chega ao século XX em estado de degradação sendo alvo de uma intervenção de conservação. D. Mendo de Gundar, nascido nas Astúrias, Oviedo e falecido em Telões, Portugal, era Cavaleiro e rico homem. Veio com o Conde Henrique de Borgonha, conde de Portucale para Portugal, no serviço de D. Teresa. Foi senhor de Gondar e de São Salvador de Lafões, alcaide-mor de Celorico de Basto e fundador do Mosteiro de Gondar. Morou no concelho de Guestaço, tendo sido sepultado em Telões.
Fonte: Wikipédia

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